Resenha: Garoto encontra Garoto – David Levithan

Nesta mais que uma comédia romântica, Paul estuda em uma escola nada convencional. Líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar. Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo: ajudar seu melhor amigo a lidar com os pais ultrarreligiosos que desaprovam sua orientação sexual, lidar com o fato de a sua melhor amiga estar namorando o maior babaca da escola… E, enfim, acreditar no amor o bastante para recuperar Noah!

O livro conta a história de Paul, um garoto gay que mora em uma cidade onde os habitantes aceitam muito bem a homossexualidade, pena ser uma cidade fictícia.

Um dia em um “passeio” á livraria, ele encontra com Noah, e sente algo diferente por ele logo de cara. Mas Paul tem um ex-namorado, que após acontecimentos ruins fica confuso com seus sentimentos,e acaba colocando em risco um relacionamento entre Paul e Noah.

Além dessa trama principal, temos histórias secundárias muito boas, como a do Tony,um amigo de Paul que a família não aceita sua opção sexual, e a história de Infinite Darlene a primeira quarteback transexual que eu já vi.

Os personagens e seus conflitos são tão palpáveis, tão reais que não tem como não se identificar, principalmente se você tem amigos(as) homossexuais.As tiradas engraçadas, principalmente vindo de Infinite Darlene dão uma leveza no enredo, e te prendem mais a leitura.

David conseguiu me conquistar ainda mais com esse livro, a escrita dele, a forma como ele aborda esse tema que para uma parte da sociedade é um tabu muito grande, é de tirar o chapéu literalmente.

Não é apenas uma historia de romance homossexual, é uma história de aceitar as escolhas do outro, de aceitar as pessoas como elas são, e entender que todos tem direito ao seu ” final feliz”.

Resenha: Cidade dos Ossos – Cassandra Clare – Série Os Instrumentos Mortais

_CIDADE_DOS_OSSOS_1359500416P“Um mundo oculto está prestes a ser revelado… Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato – muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer… Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.”

Sabe aqueles livros que viraram moda, todo mundo leu, comentou, que te deixa curiosa mas com um pé atrás? Foi assim que me senti com “Cidade dos Ossos”, o pé atrás foi pelo Henri do Na Minha Estante, que quando perguntei a ele sobre a série ele já tinha me adiantado que o primeiro poderia ser um pouco chato, mas que melhorava nos outros.

O mundo criado por Cassandra Clare é fantástico, muito bem estruturado, detalhado, o que é gostoso para deixar a imaginação fluir, livros assim já me ganham, porque estimular minha criatividade é tudo.

Clary já começa o livro com uma “perda” e uma descoberta que faz o mundo girar 360°, ela não é uma humana comum, ela é uma Caçadora de Sombras. Imagiana que você sai com seu melhor amigo, neste caso Simon que tem tiradas ótimas ao longo do livro, para comemorar seu aniversário em um boate, quando você vê 3 pessoas estranhas indo para o fundo com outra e matando-a, é ou não é loucura demais para uma noite? A forma como tudo isso acontece e muito rápido,  Cassandra Clare não é o tipo de autora de muito mistério, ela revela logo vários pontos, sem enrolação.

Colocar vários seres fantásticos logo no começo deu um nó na minha cabeça, tanto que recorri a “agenda” de anotações para ficar menos perdida e a leitura fluir um pouco melhor, aconselho a fazer isso sempre que sentir que o livro é muito explicado, me ajuda bastante até na hora de resenhas.

Os caçadores que conhecemos logo são Jace, Alex e Isabelle. Para mim Jace dos 3 é o que mais esconde o que sente tentando se passar por forte, entendo todos os motivos dele para ser assim e por isso não o julgo tanto, Alex eu vejo como o amigo para todos os momentos, mesmo que com Jace a história é outra e uma boa parte do livro, por motivos óbvios, ele “odeie” a Clary, Isabelle eu teria como amiga, ela tem um tipo de humor único, que combina demais com Simon.

Valentine o “grande vilão” da história, quando aparece realmente ele faz algumas revelações que me deixam em dúvida sobre o que é verdade, e o que ele inventou para conseguir atrair Jace e Clary para seu lado. A maior revelação que ele fez não me convenceu, a minha teoria é que ele possa ter sido enganado pela Jocelyn, mas tenho alguns livro ainda para ler para constatar esta teoria.

Eu demorei demais para ler, por conta do livro ser pesado, e muita informação a todo momento, isso me cansava e eu acabava deixando ele de lado um pouco.  Penso que ela quis com esse livro apresentar de uma vez todo o universo que ela criou para depois focar somente na história e não ter que dar mais nenhuma explicação sobre isso.

Eu recomendo a leitura, mas já leia preparado para um enxurrada de informações a cada página, a história é muito bem elaborada e sem muitos rodeios, quem não curte autor que “enrola” com certeza vai gostar da Cassandra Clare, antes que eu me esqueça as cenas de ação são perfeitas.

Não pretendo começar Cidade de Vidro este mês, porque não quero deixar as resenhas muito repetitivas.

Bruna

Resenha: Crepúsculo – A Mediadora – Meg Cabot

 

Crepúsculo

“Suzannah já se acostumou com fantasmas em sua vida. Eles a acordam no meio da noite, reviram seu armário e pregam-lhe peças ainda mais sinistras. Mas a jovem está diante de sua mais importante decisão: Jesse, o fantasma por quem é apaixonada, deve migrar para o mundo dos vivos, ou permanecer definitivamente no além? Agora, é vida ou morte…”

 

 

Chegar ao final de série que você ficou apegada é doloroso, você quer enrolar bastante para não acabar, mas acaba lendo mais rápido do que gostaria porque quer saber como vai terminar, é difícil demais.

Suzannah agora já sabe que além os dons dela vão muito além da imaginação, ela é um tipo especial de mediador, os deslocadores.

Paul, que agora Suzannah tem mais contato, propõe algo que no primeiro momento parece que é para separar totalmente Jesse dela, mas que se olhar por outro ângulo, pode ser  o motivo real de Jesse não ter partido para o outro plano.

Planejamento, ou não, feito começa os preparativos para a grande viagem de Suze e Paul, cada um com motivos diferentes mas com um objetivo: ajudar Jesse.

Depois de muito esperar conseguimos saber exatamente se esse romance de Jesse e Suze tem futuro, e como a autora vai decidir os destinos deles.

Eu esperava por um final, que para mim seria o único viável para o quadro, mas Meg conseguiu me surpreender de tal forma que eu ficava repetindo: como não pensei nisso antes? OMG!.

O final é lindo, acho que ela deu a todos os personagens o final merecido, até para o Paul que se mostrou bem diferente neste livro, e foi uma mudança para melhor.

Para variar eu chorei no final, pela Suze, pela escrita da autor ser tão boa eu conseguia sentir os mesmos sentimentos que ela, e tenho certeza que a personagem também choraria, não de tristeza mas de alegria.

Acho que essa série é ideal para quem nunca leu nada da autora, eu já tinha tentado “O Diário da Princesa” mas não me identifiquei tanto como com ” A Mediadora”. Super hiper mega recomendado a todos.

Bruna

Resenha: Assombrado- A Mediadora – Meg Cabot

Aviso rápido antes de começar a resenha, o vídeo de leituras de agosto deve ir ao ar até quinta- feira no máximo. Tive problemas com o editor de vídeos, mas já estou resolvendo.

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“Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles. Foi assim que ela conheceu Paul Slater. Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul se encantou por ela. Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo.”

 

Chegamos ao penúltimo livro da série, eu fico com sentimentos confusos quando isso acontece, o primeiro sentimento é a felicidade de descobrir como tudo vai acabar, se todas as minhas teorias sem encaixam, se o final vai ser legal, e o outro sentimento é do de tristeza, porque quando a série é boa, como o caso desta, é difícil acontecer essa separação.

Se eu pensei que a Suze já teve problemas demais em ” A Hora mais Sombria”, chegando ao final da série parece que os problemas ficam maiores, mas desta vez o problema tem nome e sobrenome: Paul Slater.

Não falarei sobre seu segredo, senão estraga, mas eu tinha uma visão dele, do gatinho que estava afim da Suze porque achava ela legal, interessante, bonita, mas ele jogou toda essa impressão por água abaixo quando aprontou com ela no final do livro anterior, e para completar a sorte de Suze, que só aparece as vezes, ele resolve morar em Carmel e estudar na mesma escola que ela.

Suze até tenta se livrar da companhia dele, mas o que acontece anteriormente a deixa curiosa demais, e a curiosidade pode leva-la a descobrir habilidades que ela nunca imaginaria ter, mas tem seu preço.

O fantasma da vez é Graig, o filho, aluno perfeito, mas que morre em um acidente de barco com seu irmão Neil, e não se conforma do seu azar, e então começa a perseguir o irmão mais novo em busca de vingança, que Suze tenta evitar a qualquer custo.

Jesse se encontra confuso depois do que houve entre ele e Suze, e resolve se afastar de sua casa, mas isso só faz Suze correr atrás de problemas com um empurrão de Paul.

Sem comentários sobre a escrita, ela continua a mesma dos outros livros, mas as descobertas de Suze, são as cerejas dos bolo. Nem nas minhas mais loucas teorias eu teria pensando nesse enredo, e olha que minha teorias são mirabolantes.O livro deixa a dúvida se a personagem depois de tudo que ela descobre que pode fazer, ela não cometeria uma loucura no último livro, já que o amor por Jesse está enorme e por enquanto sem como se concretizar. Várias teorias para o último livro, que espero ser mais eletrizante do que este.

Bruna

 

Leituras Julho

Graças a Deus consegui postar esse vídeo no YouTube e já posso dividir com vocês minhas impressões das leituras de Julho.

Agora que descobri como deixar o vídeo mais leve, para que o upload seja mais rápido, acho que vai ter mais resenhas em vídeos.

Links das resenhas:
A Terra das Sombras: http://wp.me/p2YOR6-3N
Métrica:http://wp.me/p2YOR6-3W
O Arcano Nove:http://wp.me/p2YOR6-43
A Reunião:http://wp.me/p2YOR6-4u

Espero que gostem,

Bruna

Resenha: A Reunião – A Mediadora – Meg Cabot

 

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“Suzannah é uma adolescente como outra qualquer. Bem, quase…Ela tem um pequeno segredo: é uma mediadora. Fala com fantasmas e os ajuda a descansar em paz. Um dom um tanto incomum para ser divido com os colegas, irmãos e até mesmo com a mãe. Mas de uma pessoa Suzannah não conseguirá esconder seu segredo. Gina, sua melhor amiga de Nova York, está na cidade passando uns dias com ela. Durante sua estada, quatro adolescentes morrem num acidente de carro. E Suzannah se vê obrigada a abrir mão de seus dias tranquilos com a amiga para ajudar as almas penadas.”

 

 

Eu estou tentando me controlar, mas essa série é tão boa que estou devorando os livros, eles não duram 2 dias.

A Reunião é o terceiro livro da série e o que eu achei mais misterioso. Tudo começa quando em um acidente de carro 4 jovens morrem, mas não são jovens comuns, são as “estrelas” da escola rival a de Suze, a íntima, e um aluno de sua turma está envolvido.

Além disso sua melhor amiga de NY Gina está passando férias de verão na sua casa e mexendo com a cabeça dos seus 2 meios-irmãos mais velhos. Gina é o oposto de Suze, ela é popular e descolada por si só, chama a atenção por onde passa, isso não incomoda Suze, até seus irmãos se apaixonarem, e brigarem, por ela.

O caso de mediação tratado nesse livro envolve acontecimentos bem tristes, mas não justificam o “final” que foi dado para os Anjos da RLS. Eu não suspeitei do autor, ele é aquele personagem que você tem certeza que seria incapaz de algo tão horrível, por mais que seu motivo fosse muito grande. Os Anjos não são tão anjos assim, eles tinham defeitos sérios, mas isso não justifica o que aconteceu com eles.

Suze, pelo 2 livro consecutivo, passa por apuros bem grandes que poderiam leva-la para o outro lado, o que não acontece, mas abrem espaço para um final interessante, que dá um grande gancho para o próximo volume.

Nem preciso dizer que recomendo demais essa série, acho que deu para notar o quanto ela é envolvente e muito bem escrita, os finais sempre deixam aquela ânsia pelos próximos acontecimentos.

Espero que gostem e comentem,

Bruna

Resenha: O Arcano Nove – A Mediadora – Meg Cabot

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“Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros? “

Acho que é pouco dizer que a série ” A Mediadora” é viciante, porque para mim foi além disso.

Como expliquei na resenha do primeiro livro da série, eu já tinha tentado ler Meg Cabot em “Diário de uma princesa”, mas não tinha gostado, agora tenho certeza que foi pelo tema não pela escrita da autora.

Estou tentando trocar de série, mas é impossivel eu só fico pensando e Suze e Jesse, quando vou descobrir o segredo dele, por ele é claro, e como a autora vai desenrolar esse “romance” impossível.

Em “O Arcano Nove” reencontramos Suzannah 2 semanas depois do ocorrido com Heather, eu achava que a passagem de tempo seria maior, mas depois entendi que é melhor a passagem mais curta entre os livros, e é claro que tem alguém querendo a ajuda de Suzannah, uma mulher que implora para que ela dê um recado para alguém chamado Red.

Como a própria personagem diz, os fantasmas não são muitas vezes detalhistas, e isso a coloca em uma grande confusão. Tudo começa quando ela vai atrás de alguém chamado Red, e acha um multi-milionário, muito estranho por sinal, e acha que foi a missão mais fácil dela, mas ela acaba remexendo em assuntos além do seu dom, e descobre que as vezes a respostas certa está ao lado, é só querer enxergar.

Pela primeira vez vimos também o pai dela, muito rápido, mas dá uma pista dos acontecimentos, que até aquele ponto, terríveis que estão por vir se ela não o escutar, e claro que ela acha que e bobeira. Neste livro também Suze descobre um novo dom, que a ajuda bastante nos momentos finais.

Serei redundante, mas a escrita da autora é envolvente demais, a história é bem feita, bem amarrada, que é difícil largar sem saber o final, e o humor sarcástico de Suze me faz rir sozinha, e deixa a história muita mais interessante. Esse livro só não dei 5 estrelas no Skoob, porque não entendi sobre “O Arcano Nove”, e foi o único defeito do livro.

Espero que gostem,

Bruna

Resenha: Métrica – Colleen Hoover

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“Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor. “

Sabe aquele tipo de livro que você pensa que já entendeu a história no começo e que com certeza vai ser parecido demais com outro e você vai se decepcionar? Eu comecei a ler Métrica com esse pensamento, por causa de alguns quotes que cheguei a ler, e tinha certeza absoluta que é parecido com “Belo Desastre”, ledo engano.

Métrica é a história de Layken um menina que acabou de completar 18 anos, mas perdeu o pai a 6 meses atrás, e descobriu que a família estava falida e por isso ela, sua mãe e seu irmão tiveram que mudar do Texas para uma pequena cidade no estado de Michigan.

Ela vai com a certeza que irá odiar tudo, que foi a pior coisa que poderia acontecer na vida dela, pensamentos típicos de uma garota da sua idade, mas eles só duram até ela estacionar o jipe na garagem de casa e dar de cara com Will, o belo vizinho de 21 anos, que graças aos céus tinha um irmão da mesma idade do dela, que se tornaram amigos logo de cara.

Ela e Will começam um romance de um forma bem diferente, com um encontro totalmente despretensioso, que me fez crer que ele era O príncipe, o homem ideal para qualquer mulher, até Layken pensa assim, até começar as aulas em sua nova escola e o mundo dela desabar de vez.

A história é tão envolvente que a li em 4 horas, nem eu acredito nisso, a autora consegue te prender muito bem, o enredo é muito bem amarrado, e tem um final bem triste, eu chorei demais até os olhos ficarem inchados, e para todos que eu contei a história entenderam o porque.

Métrica não é só um romance, o livro é muito mais que isso, é um história de superação, de lidar com perdas e uma grande lição de vida. Super recomendado.

Espero que gostem,

Bruna

 

Resenha: A Terra das Sombras – A Mediadora – Meg Cabot

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“Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia. “

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O livro já começa sem enrolar muito, o que prefiro, e logo no começo já nos é revelado o que afinal é uma mediadora: uma pessoa que ajuda os desencarnados que deixaram alguma pendência na Terra, a esclarecer e resolve-las e assim seguir para a luz.

Mas Suzannah é uma adolescente de 16 anos e tem uma forma bem peculiar de ajudar os desencarnados, se for preciso ela usa a força e outras coisas a mais. Pela sua “condição” ela não gosta de construções antigas pelo risco de várias pessoas terem morrido ali, e ainda estarem com problemas para resolver.

A mãe dela é jornalista, e pelo que deu para notar, não acredita no dom da filha, parece o tipo de pessoa que tem que ver para crer. O pai dela morreu á 10 anos, e a ajudou a entender seu dom, então ela fica feliz quando a mãe conhece Andy e resolve se casar com ele, que tem 3 filhos, mas nunca imaginou que seria tirada de Nova York para morar na Califórnia.

Quando se muda, para fazer a mãe feliz, acha que vai ser bom mudar até descobrir que a casa que iriam morar e seu colégio eram muito antigos. Em casa ela já se encontra com o primeiro fantasma Jesse, que ao longo da história nos deixa intrigado com seu história e se mostra pronto para ajuda-la e não para pedir ajuda como sempre. Mas ao chegar ao colégio entranha não encontrar nenhum fantasma de primeira, isso tudo por conta de um outro mediador, mas isso acaba quando o espírito de Heather, a garota popular que se suicidou por seu ex- namorado Bryce, volta querendo vingança.

A história é muito bem construída, envolvente e a autora consegue prender nossa atenção e nos deixar curioso na medida certa. Eu comecei a leitura depois de ver um vídeo da Nine, do Estante da Nine, sobre o terceiro livro da série, e achei a resenha dela perfeita e não tinha como deixar de me interessar pela história e não me arrependo. Eu tinha lido a muito tempo atrás “O Diário da Princesa” da mesma autora, mas não tinha gostado, tanto que nem lembro muito do livro, mas esse livro foi a redenção, até o final já deixa eu gostinho de quero mais para o próximo livro.

Recomendo para quem gosta de sobrenatural, ação, uma história muito bem escrita, e pasmem pelo menos nesse livro, praticamente sem romance algum.

Bruna